BC destaca peso de riscos fiscais em decisão de alta de 0,75 ponto percentual da Selic
Foto: Prédio do Banco Central em Brasília (Crédito: Shutterstock)
BRASÍLIA (Reuters) – A decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual na última semana e indicar outra alta do mesmo valor para maio levou em conta os riscos fiscais de curto prazo e preocupações com a desancoragem das expectativas para a inflação, mostrou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira.
A avaliação do Copom é que o cenário básico para a inflação, com forte crescimento nos últimos meses e piora das expectativas, já recomendaria o início de um processo de normalização “parcial” das taxas de juros.
Mas o colegiado frisou na ata que os riscos fiscais de curto prazo implicam um viés de alta para as projeções. “Essa assimetria no balanço de riscos afeta o grau apropriado de estímulo monetário, justificando trajetória com elevação inicial dos juros superior à suposta no cenário básico”, disse o Copom.
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